quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Luteria

A luteria diz respeito à construção e manutenção de instrumentos musicais, com foco, segundo a história, em instrumentos feitos de madeira, artesanalmente. O termo refere à palavra francesa lute (liuto em italiano), onde os construtores de lute (alaúde) eram chamados de luthiers. Com o desenvolvimento dos instrumentos os luthiers passaram a construir também violões, violinos, violas e, mais recentemente, guitarras e baixos elétricos. Assim o significado acabou adquirindo uma concepção genérica.
O curso de Luteria da UFPR apresenta uma opção profissional inédita na América Latina, como carreira autônoma com diploma superior.
Desde 2009, vem suprir a demanda existente há décadas por construtores de instrumentos musicais, em todos os níveis - desde os instrumentos simples para principiantes até os instrumentos sofisticados para músicos profissionais. O projeto tem em vista, como perspectiva realista, a tendência verificada na América Latina do viçoso crescimento da música entre crianças e jovens, como projeto social sem perder sua dimensão e profundidade artística.
Cumpre aqui observar, em se tratando de instrumentos musicais que requerem apurada técnica, um principiante não deveria se dedicar ao estudo num instrumento de baixa qualidade. Desvios dimensionais, materiais sem características necessárias de robustez e dureza, imperfeições acústicas colaboram para músicos tensos e inseguros. Um instrumento razoável nas mãos de um jovem empenhado e bem orientado é uma condição necessária para o sucesso. Para o estudante em nível avançado ou para o profissional, é importante o acesso a diferentes possibilidades de instrumentos, de modo que desenvolva e explore seu gosto timbrístico, encontrando um instrumento que torne a prática estimulante.


http://www.luteria.ufpr.br/
http://www.rabeca.com.br/site/interna.php?url=historia
http://www.nordesteweb.com/not01_0306/ne_not_20060318b.htm
http://revistaraiz.uol.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=53&Itemid=67

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A arte das musas



A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas) é uma forma de arte que constitui-se basicamente em combinar sons e silêncio seguindo ou não uma pré-organização ao longo do tempo.[1]
É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.
A criação, a performance, o significado e até mesmo a definição de música variam de acordo com a cultura e o contexto social. A música vai desde composições fortemente organizadas (e a sua recriação na performance), música improvisada até formas aleatórias. A musica pode ser dividida em gêneros e subgêneros, contudo as linhas divisórias e as relações entre géneros musicais são muitas vezes sutis, algumas vezes abertas à interpretação individual e ocasionalmente controversas. Dentro das "artes", a música pode ser classificada como uma arte de representação, uma arte sublime, uma arte de espectáculo.
Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida. A música expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente se encontra em diversas utilidades não só como arte, mas também como a militar, educacional ou terapêutica (musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos, festas e funerais.
Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana.

http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica

domingo, 31 de outubro de 2010

"Minha alma tem cheiro de mar, minha pele gosto de sal, meu andar embalo das ondas..."

De braços dados com o mar

Graças ao projeto da prefeitura de Florianópolis, pescadores e maricultores estão mudando a maneira de se relacionar com a natureza: no lugar de simplesmente tirar do mar, eles agora produzem com o mar

Por Mariana Lacerda, de Florianópolis, SC

Ademir Alves dos Santos, de 47 anos, tinha 11 quando, com seu pai, ali mesmo na região de Ribeirão da Ilha, baía sul de Florianópolis, começou a pescar. Vive para o mar, onde já viu de tudo, até mesmo a pior parte: o peixe rarear. Quando a Super visitou Ademir, ele repetia sem parar: "É um sonho". Dizia isso ao levantar do mar as lanterninhas cheias de ostras que ele mesmo aprendeu a cultivar. Outro sonho de Ademir também se tornaria realidade dali a poucos dias. Ele sairia pela primeira vez de Florianópolis com destino à cidade de La Rochele, na França. Ademir, um autêntico manezinho da ilha (gente boa, no jargão dos florianopolitanos), foi o maricultor escolhido para representar a categoria num intercâmbio técnico entre as prefeituras de Florianópolis e de La Rochele, região historicamente beneficiada pelo cultivo de ostras. "Quero aprender como eles fazem, mas também ensinar o que fazemos aqui, pois sei que não estamos muito atrás", diz.
Ele é um entre os quase 700 pescadores e maricultores de Florianópolis que participam do projeto Desenvolvimento Sustentável da Maricultura, mantido pela prefeitura da cidade, uma alternativa de renda para quem já não conseguia mais se sustentar com a pesca. "Mudamos o conceito da atividade. De extrativista, o pescador passou a ser um produtor do mar", afirma o engenheiro agrônomo Domingos Sávio Zancanaro, coordenador do projeto.
No último ano, a produção de ostras na região foi de quase 1,3 milhão de dúzias. O suficiente para impulsionar o turismo e fazer surgir charmosos restaurantes em Ribeirão da Ilha e em Santo Antônio de Lisboa, baías da Ilha de Florianópolis e com raízes na cultura açoriana. Os resultados mostram que a união faz a força. A Universidade Federal de Santa Catarina direcionou esforços para a pesquisa em aqüicultura e tornou-se fornecedora das chamadas sementes de ostra. O governo municipal criou um eficiente fundo de financiamento e o governo de Santa Catarina prestou assessoria técnica e logística. Pescadores e maricultores retalharam espaços nas águas da baía para o cultivo e se organizaram em cooperativa: tornaram-se empreendedores. Mudaram de vida. O feito é comemorado anualmente durante o Festival Nacional da Ostra e da Cultura Açoriana que, em outubro, entra na sua quinta edição.
Todos os dias, Ademir sobe numa pequena balsa para observar o desenvolvimento das ostras, separar as pequenas, recolher aquelas que estão adultas, repor sementinhas. Ao levantar do mar uma dessas lanternas, como se vê na foto, ele aponta para pequenos bichos, caranguejos e camarõezinhos que pulam fora. Atraída pelo ecossistema formado pelas lanternas, essa fauna voltou freqüentar a baía. "É o alimento dos animais maiores e, se estão aqui, é porque o peixe também está por perto", afirma ele, coberto de razão.

A Prima Flora agradece iniciativas com esta.

A cura da terra pela terra


Projeto inovador é uma alternativa viável para o meio ambiente e para o pequeno produtor rural. Chamado de rochagem, o processo consiste na fertilização do solo pela adição de pó de rocha na terra.
Na chegada ao assentamento Fruta D'Anta, no município de João Pinheiro, em Minas Gerais, estranhamos a presença de uma guarita abandonada na entrada. Logo saberíamos o porquê. Ninguém menos do que o braço direito do mafioso italiano Tomazzo Buschetta era o dono daquelas terras, desapropriadas pelo Incra em 1986. E foi justamente lá, no assentamento, que a equipe da Super conheceu de perto um projeto que, ao criar um modelo natural de fertilização da terra, apresenta uma alternativa viável para o meio ambiente e para o pequeno produtor rural.
Chamado de rochagem, o processo consiste na fertilização do solo pela adição de pó de rocha na terra. Nada de químicos. Simplesmente a terra fertilizando a terra. E o que é melhor: com um custo quase 20 vezes menor do que a aplicação de insumos convencionais - afinal, para obter o pó de rocha é só estender as mãos para o chão. Além de todas as regiões brasileiras contarem com depósitos de rocha vulcânica - rica em nutrientes -, o programa encontrou uma solução perfeita: a reciclagem de rejeitos de minerações e pedreiras, responsáveis por impactos ambientais por todo o país. E tem mais. As lavouras adubadas com o pó de rocha têm uma produtividade maior, com plantas mais desenvolvidas e resistentes a pragas.
Natural, eficaz e, principalmente, mais barato, o projeto tem outra vantagem: ajuda a garantir a sobrevivência da agricultura familiar, que responde pela maioria dos estabelecimentos rurais no país. "É a solução ideal para o pequeno agricultor, especialmente para os programas de reforma agrária. A maioria dos assentamentos está em terras degradadas, que geralmente são improdutivas e, por isso, desapropriadas", diz a geóloga Suzi Huff Theodoro, coordenadora do projeto e pesquisadora do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília.
A história toda começou em 1997, quando 20 famílias do assentamento resolveram apostar na idéia. "Ficou uma beleza. Colhi 40 sacas de milho. Antes, eram só umas 25", afirma o agricultor Nascimento Borges de Mendonça, de 56 anos. Com o tempo, os produtores também foram se conscientizando do ganho ambiental e da importância de se produzir em equilíbrio com a natureza. Como no caso de Manoel Nunes do Prado, o seu Manoelzinho, de 69 anos. Depois de pôr abaixo a vegetação nativa de seu lote para dar lugar a pastos - e penar com um solo a cada dia mais empobrecido -, ele aprendeu que é possível lidar com a terra sem ser preciso esgotá-la. "Só usávamos esses químicos porque não havia outra opção. O que queremos é ter uma vida saudável", diz ele. "Eu não tinha fé com a terra e, hoje, me sinto muito orgulhoso com o que consegui."

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

BABI GUEDES E CANELA FINA-TJA-MANIFESTA-18/09/2010

domingo, 17 de outubro de 2010

Mamady Keita y Hayashi Taiko Drums

Mamady Keita 2007 workshop in Taiwan

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Poesias inéditas.

Devera Sacra

(Brayner Feijó)
 
Enquanto eu me informo,
O mundo se deforma, de uma
Tal forma, que não me conformo
Com o formato pregado da verdade.

A verdade não se esconde,
Pois é impossível de ser escondida.
Porque a luz revela aonde
A mentira foi sendo difundida.

Atira a maldita pedra primeira
Quem pensa que nunca está errado.
A mentira é a bendita enfermeira
Do enfermo no corpo desonrado.

Quem mente vende a alma na barganha,
Quem mente mata a verdade sagrada .
Quem mente vende tudo o que ganha,
Arranha a honra da pele sangrada.

Pela verdade que foi escondida,
E revelada na vida de cristo.
Continua sendo confundida
Em meio a tudo o que tenho visto.

A mentira não é cabível, no comando de uma brigada.
A verdade é inconcebível, pela mente embriagada
De uma lei que foi revogada, Pela mentira advogada.
A justiça foi afogada, na draga da verdade entalada.

No ralo da justiça rara,
Sua cara de cobiça se compara,
A um nobre que aspirava um império,
Mas morreu pobre em cova rasa no cemitério

A mentira continua liberada
E a verdade continua aprisionada
No plano da controvérsia humana,
E no reino da disparidade insana.

sábado, 2 de outubro de 2010

Meu canto é de verdade



Os tambores Brazuka são feito com esmero e apreço na terra da luz, Fortaleza, Ceará /Brasil.
Eles são produzidos com uma lógica oposta as contradicões da descartabilidade programada...

Esses tambores são feitos de madeira corda e couro,
Neles tão nosso segredo neles tão nosso tesouro...
Meu canto é de liberdade, meu canto é de salvação
Nosso canto é na verdade, de força, fé e elevação
Nosso canto é de paz, mas nosso toque é de luta
Tento enquanto sou capaz, de vencer a força bruta
Tenho que ser cuidadoso, pra não por tudo a perder
Tento ser mais generoso, mas nem sempre posso ser.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Falar de mim é fácil dificil é ser eu mesmo.




Feira da música 2010, mais um ciclo que se abre para que possamos avançar no que fazemos por amor pela arte, música e pelo trabalho em prol de uma cultura artesanal qualificada, para restabelecer a musicalidade ancestral que ainda ecoa nesta cidade silenciada...



Muitos versos foram reprimidos, muitos versos foram censurados, muitos poemas foram perdidos mas a beleza neles contidos não serão esquecidos. O preconceito talvez seja a forma de estagnação mais difundida no mundo das relações humanas. E isso torna as pessoas mais distantes de uma verdade (conceito).