quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Poesias inéditas.

Devera Sacra

(Brayner Feijó)
 
Enquanto eu me informo,
O mundo se deforma, de uma
Tal forma, que não me conformo
Com o formato pregado da verdade.

A verdade não se esconde,
Pois é impossível de ser escondida.
Porque a luz revela aonde
A mentira foi sendo difundida.

Atira a maldita pedra primeira
Quem pensa que nunca está errado.
A mentira é a bendita enfermeira
Do enfermo no corpo desonrado.

Quem mente vende a alma na barganha,
Quem mente mata a verdade sagrada .
Quem mente vende tudo o que ganha,
Arranha a honra da pele sangrada.

Pela verdade que foi escondida,
E revelada na vida de cristo.
Continua sendo confundida
Em meio a tudo o que tenho visto.

A mentira não é cabível, no comando de uma brigada.
A verdade é inconcebível, pela mente embriagada
De uma lei que foi revogada, Pela mentira advogada.
A justiça foi afogada, na draga da verdade entalada.

No ralo da justiça rara,
Sua cara de cobiça se compara,
A um nobre que aspirava um império,
Mas morreu pobre em cova rasa no cemitério

A mentira continua liberada
E a verdade continua aprisionada
No plano da controvérsia humana,
E no reino da disparidade insana.

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